quarta-feira, 24 de novembro de 2010

THE BEATLES - THE END

sábado, 30 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mar e Oceano

Conteúdo e continente. Mar e oceano. Quisera ser oceano, mas sou o mar ou a maré, imprevisível e inconstante, sempre entre a agitação e o marasmo,vivo, enfim... Sem respostas e muitas indagações.

Gostaria de ser a árvore que abriga e conforta a todos, mas sou a intempérie que aflige a árvore e sem rumo segue em busca de respostas improváveis.

Acalma-me a alma ser, bem ou mal, agente de transformação por onde passo.

Mesmo contido, sempre me agito. É o mar no infinito e calmo oceano.

sábado, 11 de setembro de 2010

VÓRTICE

Chegou assim, como o mar. Eu, que sempre naveguei pela vida, me deixei levar, plena de encanto. Queria ir além, o horizonte sem fim da viagem que não se acaba. Porém, naufraguei. Perdi-me no escuro e fundo que há em mim.
Estou de volta à praia. Marés houve que me permitiram flutuar na esperança de um recomeço doce. Sinto o sal que deixa suas marcar ao secar, e aquele tantinho de amargor. A vazante é calma e meus olhos ainda úmidos anseiam pelo reflexo de outras luas.
Partiu assim, como o mar. Fiquei aqui, oceano.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Marisa Monte - Rosa

terça-feira, 13 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

The Beatles - In My Life - com Sean Connery

There are places I'll remember
All my life, though some have changed
Some forever, not for better
Some have gone and some remain

All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life, I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these mem'ries lose their meaning
When I think of love as something new

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

In my life I love you more

(Do álbum GeorgeMartin InMyLife)

ASTOR PIAZZOLLA - MILONGA DEL ANGEL

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SERENATA, Love dream

A SERENATA
Adélia Prado

Uma noite de lua pálida e gerânios
ele viria com boca e mãos incríveis
tocar flauta no jardim.
Estou no começo do meu desespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
Eu que rejeito e exprobo
o que não for natal como sangue e veias
descubro que estou chorando todo dia,
os cabelos entristecidos,
a pele assaltada de indecisão.
Quando ele vier, porque é certo que vem,
de que modo vou chegar ao balcão sem juventude?
A lua, os gerânios e ele serão os mesmos
- só a mulher entre as coisas envelhece.
De que modo vou abrir a janela, se não for doida?
Como a fecharei, se não for santa?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"É tão difícil guardar um Rio quando ele corre dentro de nós"

Não me reconheço. Quantos valores preciosos fui capaz de olvidar.
Estranho, não me arrependo, dei o que tinha de melhor que havia em mim.
Fui contraditório, fui um erro, talvez tenha sido pior, mas, porque não me pesa culpa alguma?
Porque amei e amar não se finge.
Sei que causei dor, mas, o prazer supera a dor.
Não sei, também, porque me sinto culpado, se vítima de um amor maluco também fui.
Enfim, quem é vítima em uma colisão de amor? Consensual, misturado de amor e decepção, ao mesmo tempo em que não se fecha portas para o futuro?
Sei somente que nào sou escravo do tempo e sei também que tenho uma tarefa a cumprir, porque essa é a minha natureza, opto sempre pela parte mais frágil e nao me incomoda o seu móvel, interssa-me resolver o desafio.
Destinatário de uma bela e pesada mensagem, digo somente, não seja má, entenda que somos veículos de resgate ou de indiferença, estou no resgate e sei que vou perdê-la por isso. Não sou de lamúrias, mas sentirei muito se você me abandonar.

Nem sei se devo, mas lhe deixo um beijo

o verso acima é de Jorge Sousa Braga e não consta do e-mail. Mas poderia...

terça-feira, 25 de maio de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Filha da Puta

Filha da puta!!! Gutural, entre dentes, escapa a interjeição cheia de significados nada chulos, em situação que a etiqueta certamente haveria de recomendar um "eu te amo! ...
Explosão do que escapa; comemoração do sentido sobre a razão; resumo pleno, tanto quanto pode ser, o pequeno e infinitamente denso buraco negro.
"Só sei que foi assim!", diria Chicó, e, foi assim.
Há momentos em que palavras são menores que os sentidos que devem traduzir. Há momentos, na verdade, em que palavras são o que menos importam. Há momentos que prescindem de explicação e, se é assim, há momentos plenos. Qualquer coisa que se diga sobre eles será sempre alegoria. Qualquer coisa será insuficiente. Qualquer comparação, rústico arremedo.
Há momentos em que somos momentos uns para os outros e não significa que devamos reduzi-los a curtos espasmos de tempo e de emoções.
Neste momento, novo, presente, e igualmente denso, não há como deixar de lembrar a indagação repetida por Clapton e sublinhada pelo lamento de sua guitarra: "- Por que nos envolvemos uns com os outros e nos machucamos tanto?" Talvez seja melhor, mais sensato, não querer resposta e eternizar o susto de felicidade que, por vezes, nos surpreende.
De tudo, que, enfim, se compreenda que é preciso entender que amamos como sabemos, porque não sabemos amar de outra maneira.

PS - Taí a ponta do iceberg do que senti ao ver o presente e tudo que nele se contém além do que se pode medir, pesar, quantificar...
Beijo de Feliz 2010, 2009, 2011...

(Foi isso que ele me escreveu no dia 30/12/2009, depois de receber o presente de Natal que lhe enviei - três CDs com nossas músicas. Essas que estão aqui, nesse blog. E eu postei hoje aqui, com a cumplicidade dele, depois de uma troca de e-mails entre nós, e de mais canções acrescentadas à nossa trilha. 
Histórias de amor não têm fim. Renovam-se.)

SCORPIONS - WHAT YOU GIVE YOU GET BACK

Minha resposta: